quinta-feira, 30 de agosto de 2012

150 foi nota!

30 de Agosto de 2012 • 00h43
Por Simone Vilar / Foto Simone Vilar

No primeiro tempo o Náutico esbarrou na falta de equilíbrio emocional e a torcida assistiu incrédula o Figueirense sair vitorioso pelo placar de 2 x 0. Elicarlos chegou a declarar na imprensa que o Náutico precisava rever a postura no intervalo e voltar focado na virada. O jogo de número 150 tinha de ser inesquecível, tinha de ser cabalístico e emocionante para Elicarlos, afinal era um dia especial. 

Centrado, o ídolo alvirrubro ponderou na coletiva os motivos que culminaram com um primeiro tempo desastroso. “Demos dois gols por falta de comunicação. Quando conversamos no intervalo todos sabiam que poderíamos render mais. O bom desempenho de todos no segundo tempo permitiu a virada”, resumiu.

Eli foi o personagem da semana. A imprensa repercutiu a trajetória do volante nos 149 jogos. Ele fez questão de lembrar-se do primeiro gol como profissional, contra o Santos, em 2006 e o mais importante. Reviveu no telão de led nos Aflitos o gol que considera o mais bonito, no ano passado, contra o Sport pela série B, quando fez fila na marcação adversária. Ele manteve o discurso e disse que o jogo contra o Figueirense também vai ficar na história pessoal. “Todos os jogos foram importantes. Conquistei acessos pelo Náutico, temos tudo pra colocar o clube numa sul americana e pra mim particularmente só falta ser campeão pernambucano”, projeta.

Para pontuar os lances capitais do jogo contra o Figueirense Elicarlos lamentou a falta de foco do time no primeiro tempo e a capacidade do grupo em reagir no segundo. “Tivemos desatenção no primeiro gol quando poderíamos ter matado a jogada antes. Mas a força do grupo foi fundamental para mudar a história da partida. No primeiro gol, a bola passou por Souza e consegui dominar e fazer o gol. Mas ainda não poderia comemorar. Quando saiu o segundo gol ai sim pude extravasar”, vibrou. 

Elicarlos revelou que durante a semana sentiu dores na coxa esquerda e agradeceu o empenho da equipe médica ao deixa-lo em condições de jogo. Mas o volante saiu da partida se queixando mais uma vez da lesão muscular. Eli teme ficar de fora contra o Cruzeiro. Com tanta coisa acontecendo o jogador disse que não dava pra se sentir em noite de festa pelos 150 jogos. “Eu procuro sempre focar no jogo. Se eu ficasse lembrando da data perderia a concentração. Temos objetivos e não dá para perder o foco. Temos que aproveitar a nossa condição física e a nossa técnica para melhorar o nosso retrospecto fora de casa”, finaliza.

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