quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Vôlei do Náutico conquista o tricampeonato Sul-americano invicto. Meninas do Master miram agora a olimpíada.

23 de Outubro de 2012 • 22h04 - nautico-pe.com.br
Por Simone Vilar / Foto: Simone Vilar

Master na categoria, na campanha, nos números e no desempenho individual. As “garotas” do timbu conquistaram este mês, em Santiago no Chile o tricampeonato da categoria máster, um feito maiúsculo se levarmos em conta a invencibilidade nas três últimas edições. O Náutico bateu na final o Saint Georges do Chile, por dois sets a zero, com parciais 25/12 e 25/20. 

Além do título, as alvirrubras receberam três premiações individuais. Daniela Valadares ganhou medalha como melhor jogadora e melhor atacante. A capitã Ana Teresa Mousinho foi eleita a melhor levantadora. O Náutico foi o único representante brasileiro no campeonato. “O nível técnico dessa edição foi melhor e exigiu mais da gente. Acho que por isso fizemos a nossa melhor apresentação em Sul-americano”, garante Daniela. 

Olimpíada Master na Itália

O maior desafio agora é conseguir patrocínio para a disputa da Olimpíada Master de clubes, a ser disputada em agosto de 2013 na Itália. Apesar de estarmos distantes dos jogos olímpicos, o Náutico corre para ter apoio e arcar com as despesas. As inscrições até o final de novembro custam em torno R$ 350 reais por cada atleta. Depois, esse valor sobe para R$ 500,00. O suporte financeiro ajudaria ainda nas passagens, na hospedagem e na alimentação. Por tudo o que o Náutico conquistou um incentivo financeiro seria bem vindo. 

O atual grupo joga junto há quatro anos, uma equipe madura e entrosada, vantagens que fazem do Náutico uma das forças do vôlei máster. O técnico Celso Assumpção comandou o time que disputou essa mesma olimpíada, em Sidney na Austrália, em 2009. Naquela oportunidade o Náutico chegou ao pódio, em terceiro lugar, mas para a próxima olimpíada, cuja meta é levar dois times de 40 + e 50 +, o timbu vislumbra ao menos uma medalha. 

A atacante Daniela Valares defende o Náutico há onze anos e curiosamente não disputou a olimpíada de Sidney porque só tinha 38 anos. “Eu queria chegar logo aos 40 pra poder disputar todas as competições da categoria. Agora chegou a minha vez,” revela a ponteira que sonha em disputar a olimpíada. Mas para isso, ela e o time precisam de recursos para a viagem. “A gente calcula uns dez mil reais de custo por atleta porque vamos na alta estação, quando a passagem é mais cara, sem falar em hotel e alimentação. Mas estamos empenhadas nisso e esperamos que empresas apoiem o nosso projeto”, conclui.

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