segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Opinião: coluna de Carlos Magno alerta clubes de Pernambuco em relação à arbitragem

24 de Setembro de 2012 • 15h38 - nautico-pe.com.br
Coluna de Carlos Magno

PERNAMBUCO VOCÊ É MEU

Apito desafinado

RIO ? Se aquela jogada, na área do Fluminense envolvendo o atacante Kim e o zagueiro Gum, acontecesse na área do Náutico, o pênalti seria marcado. Acho que ninguém tem dúvidas disso. Já tinha me referido ao assunto na coluna passada. Os árbitros, cada vez mais, estão tomando suas decisões no Brasileirão, segundo o peso das camisas. O Náutico que voltou a jogar bem fora de casa, foi garfado por um árbitro que nem deveria estar apitando jogos de cariocas.

Pablo dos Santos Alves foi vinculado à Federação do Rio até 2010 quando se transferiu para o Espírito Santo. E logo ganhou uma vaga para o quadro de aspirantes da Fifa sem demonstrar mérito para isso. O comentário que circula pelos corredores da CBF é de que ele é bem tratado pela comissão de arbitragem porque é filho de Paulo Jorge Alves ex-assistente e hoje ouvidor da arbitragem da entidade. Vamos ver se Pablo será punido como aconteceu com outros árbitros que desagradaram aos interesses de poderosos.

Recentemente, Rubens Corrêa, presidente da Federação do Rio, acusou Paulo Jorge Alves de beneficiar o filho em escalas e prejudicar o futebol carioca. Pelo que se viu, em Volta Redonda, isso é coisa do passado. Pablo dos Santos Alves também foi acusado pelo ex-árbitro Gutemberg de Paula de ser participante de esquemas para favorecer determinados clubes, principalmente na Série B. Houve ameaça de processo de um lado e de outro e o assunto acabou saindo das manchetes e arquivado na memória dos torcedores. É impossível deixar de recordar todo o passado do árbitro ,depois de suas decisões na partida no Raulino de Oliveira que prejudicaram o Náutico de forma ostensiva e, por tabela, todos os clubes que brigam com o Fluminense pelo título nacional. O tricolor das Laranjeiras ganhou três pontos e só deveria ter ganho só um por influência direta do árbitro.

E que ninguém se iluda. Daqui pra frente é fundamental que Náutico e Sport mantenham os olhos bem abertos para evitar maiores prejuízos. O que aconteceu em Volta Redonda, certamente vai se repetir em vários estádios. E isso não é integrar qualquer ?teoria da conspiração?. Se um clube de tradição precisar de ajuda da arbitragem para escapar de situações difíceis, essa ajuda vai acabar acontecendo.

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